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ELITE - EPISÓDIO 10 - TARDE DEMAIS?

  • Foto do escritor: utopiashunter
    utopiashunter
  • 23 de jan. de 2016
  • 13 min de leitura

NO EPISÓDIO ANTERIOR...

Entrar para o poderoso reino de Elite era o sonho de qualquer jovem da Terra. As condições da humanidade que morava nas outras províncias eram precárias, alguns chegavam a viver uma vida subumana. Samuel, Gabriel, Lívia e outros milhares de jovens tiveram a chance de entrar lá. Sam e Gabriel conseguiram passar pela famosa prova da SGL, nas duas fases, Lívia, porém, entrou clandestinamente e para sua sorte foi bem recebida pela pequena Katherine e sua avó Arícia que prometeu ajudar Lívia a encontrar Ivan Holmes. Para Sam e Gabriel a receptividade não foi tão boa quanto se esperava. Depois de serem submetidos a uma corrida sangrenta para chegar a Elite, eles ainda começaram a ver que a terra dos sonhos pode ser mais parte de um grande pesadelo. A ambição dos adolescentes da School Elite começou a se mostrar e um jovem foi assassinado no parque da cidade-escola. Agora Samuel é um dos suspeitos por esse crime, que pode resultar em expulsão. Seja benvindo a Elite!

EPISÓDIO 10 – TARDE DEMAIS?

Quatro dias depois da morte do jovem Douglas, mais um sonhador que entra para o hall de jovens que morrem ao chegar a Elite, a escola ainda estava quase que em luto. Todos os professores usavam roupas pretas e alguns alunos aderiam ao, quase disfarce da escola. Quase disfarce, porque na verdade para os funcionários da escola o ocorrido não era de se surpreender, pois todos os anos muitos alunos morriam, porém, segundo o diretor, desse ciclo em diante assassinatos seriam proibidos na luta para ser o melhor. Muitos alunos, professores e até pais concordavam com essa lei, porém existia uma parte que discordava, entretanto aceitava e certamente pelo menos um discordava, descumpriu e matou.

A perícia seguia a avaliar todo o ocorrido. Samuel e Alice apontavam como principais suspeitos, porém a verdade é que qualquer aluno podia ser o assassino. A pergunta que estava no ar era o de onde teria vindo a bala que atingiu a cabeça de Douglas. Se a origem do disparo tiver sido da ala leste, Samuel será apontado como o suspeito, porém se a bala tiver saído de um dos prédios da ala norte o detetive Shaw teria ainda mais trabalho.

Todos os alunos olhavam para Sam com reprovação na ala leste e apenas Jenyffer não saia de perto dele em momento algum.

Eu acredito em você! Pode ter certeza! Chegava a menina, se sentando ao lado de Sam no refeitório e segurando a mão dele.

Obrigado! Sam respondeu sorrindo. Charlotte e Gabriel chegaram e se sentaram na mesa com eles.

E ai, Sam? Desculpa não está tendo tempo de ficar mais perto de você! Estou com muita coisa pra fazer na minha turma. Detesto isso, mas eles inventam. Disse Charlotte, mexendo no cabelo de Sam e se sentando, depois ela olhou para Jenyfer e deu um meio sorriso para ela.

Achei que estavam contra mim também. Sumiram do nada! Disse Sam, levando um pedaço de pudim à boca. Enquanto Gabriel olhava para Jenyffer e abaixava a cabeça. Até você Gabriel, sumiu. Qual foi? Achei que estaríamos juntos aqui.

Pois é, mano! Também achei, mas acontece... Gabriel estava falando, mas Charlotte chutou o pé dele.

Acontece que a correria está grande na turma do Gab também não é? Ela olhou para Gabriel.

Na nossa turma não tem tido muito o que fazer, só as aulas normais até agora, não é Sam? Jenyffer disse acariciando a cabeça de Sam.

É! Não estou entendendo a de vocês. Não tenho visto grandes movimentações e ainda é a primeira semana de aula. Sam disse desconfiado. Vocês também estão desconfiando de mim? Não é isso, é?

Sabe o que é mano? Ah Charlotte! Eu vou falar! Gabriel olhou nos olhos de Sam, com certa exaltação. Charlotte colocou a mão no rosto e desceu até o máximo que podia, esticando as pernas. Toda vez que eu te procuro, você ta com essa garota aí, sempre que quero conversar com você, você está com ela, é pra lá e pra cá, como se só existisse vocês dois aqui nessa escola. Não foi a gente que se afastou de você, foi você que se isolou! Em nenhum momento eu desconfiei de você, mas você ta se isolando tanto que estou começando a me preocupar!

Ou seja, você está desconfiando de mim? Sam permaneceu calmo, apesar do modo rude que Gabriel falou.

Na boa? Não sei mais o que desconfio, ou deixo de desconfiar. Você ta agindo como um culpado! Gabriel alterou a voz e algumas pessoas das mesas vizinhas começaram a olhar. Jenyffer ficou um tanto desapontada e se levantou.

Você não precisa sair daqui, Jenyffer! Alias, acho que tem sido a única amiga de verdade que estou tendo pelo jeito. Sam se levantou e segurou o braço de Jenyffer. Eu não ligava para ninguém dessa escola que desconfiava de mim, até por que aqui, todos no fundo são suspeitos, mas você cara? Isso sim me decepciona! Sam olhou para Gabriel com tristeza e acabou alterando um pouco a voz também.

Talvez ela seja a única pessoa que você deve confiar mesmo, porém, não sei se posso dizer o mesmo de você para ela. No fundo você está sendo igual a eles! Eles que você não gostava. Aí garota! Se eu fosse você abria os olhos! Gabriel saiu bufando. Sam ficou um tanto sem graça diante do que Gabriel falou, pois ele quase que fala sobre o desejo de vingança que Sam carregava.

Tentei evitar tudo isso! É sério! Ele gosta muito de você. Charlotte se levantou dizendo isso e pegando mais um pedaço do pudim que havia pegado para a sobremesa. Ela correu atrás de Gabriel.

Eu que estou causando isso tudo, não é? Tudo bem, eu me afasto de você! Jenyffer disse, já com os olhos cheios de lágrimas.

Você não precisa fazer isso não! Você só está me fazendo bem. Sam abraçou Jenyffer, mas o nó ficou em sua garganta.

Charlotte foi correndo atrás de Gabriel, porém ele entrou na parte dos dormitórios masculino do prédio, mesmo assim ela foi indo atrás dele. Ela ia andando pelos corredores e vendo alguns meninos passarem. Meu Deus! O que estou fazendo aqui? Ela se perdeu um pouco de Gabriel, pois estava com vergonha de passar ali, mas tentou focar em procurar o amigo e então ela olhou para trás e um dos inspetores estava vindo, conversando com um menino. Ela apertou o passo, para que ele não o visse ali e virou a esquerda no corredor. Gabriel entrou na terceira porta, ela correu, empurrou a porta, antes que fechasse e quando entrou no quarto tropeçou, porém, um menino, que estava de toalha a segurou, ela segurou nos braços dele, depois ela olhou para os olhos verdes dele e travou, de boca aberta e com os olhos piscando involuntariamente. Ele sorriu. Que braços, que sorriso! Eu morri? Mãe, eu morri! Pensou Charlotte ainda travada.

Sou Richard! Está perdida aqui? Perguntou ele, sorrindo e tentando colocar ela em pé. Richard era do tipo atleta.

Acho que sim... Digo! Não! Eu não sei... É que meu amigo... Esqueci o nome... Dizia ela se afastando e quase não conseguindo falar. Ah, meu Deus! Ela gritou ao reparar que ele estava de toalha.

Calma! O seu amigo é o Gabriel? Ele entrou no banheiro. Ai, estou esperando ele sair para pegar minha calça. Não se assuste! Ele sorria.

Você é... Diz a ele que vou esperar ele lá no pátio! Ela saiu correndo do quarto e Richard apenas ficou sorrindo.

+++

O palácio do rei Xavier estava sempre movimentado, entre todos ali estava James Link que era um dos principais ministros do rei e assessor pessoal dele, mas que também ia diariamente trabalhar no palácio era Oliver Fercondinni, ministro da educação e Heitor da School Elite e de qualquer outra instituição de ensino.

Fercondionni caminhava pelo corredor em direção a sala de James, com um sorriso no rosto, olhando para seu ipad. Ao chegar à porta, Oliver já bateu abrindo.

Fiz questão de vir lhe mostrar algo importante e engraçado, Link. Seu irmão teve um filho não é mesmo? Oliver já chegava ascendendo um charuto e lançando as palavras a James, que ao ouvir aquilo parou o que estava fazendo. Seu sobrinho está sendo acusado de um assassinato na reformada School Elite. Samuel Link. Isso mesmo! Link! Olhe! Oliver amostrou a notícia do informativo da escola. E olha que impressionante! Esse menino é o mesmo que a filha do Holmes salvou na Sem Volta. Será que ele se lembrará que você roubou toda parte do pai dele da herança?

James Link congelou. Ele começou a lembrar que a ultima vez que teve um contato civilizado com Jensen, seu irmão, dia em que o irmão mais velho dele chegou afobado com a notícia que teria um filho menino. É um menino, meu irmão! Eu terei um filho homem, como o nosso pai sonhou! Jensen sorria naquele tempo e chegou com a notícia, abraçando James.

E ao ver a foto mais detalhada, que nas outras noticias que falara de Sam, James teve a certeza que aquele era se sobrinho. Não pode ser!

Pode ser sim, Link! E o é! O que vai fazer agora? Fercondinni pareceu se divertir com a aflição de James, que cerrou os punhos e bufou.

+++

Depois da cena de Ana incriminando Alice, a menina Holmes foi interrogada por alguns policiais da pericia. Ela contou detalhadamente o que viu, sendo assim, Samuel ficou enquadrado na cena do crime, porém, o que inicialmente buscavam saber era a origem do projétil que matou o jovem. Matar na School Elite nunca foi um crime, para a justiça, mas com a nova diretoria, a situação mudou. Os novos diretores Marie e Laércio Clair determinaram que a lei fora da escola seria aceita dentro da escola e Oliver Fercondinni assinou a nova norma da escola, ou seja, a polícia teria acesso a crimes cometidos na escola, coisa que não acontecia.

Ana ficou os quatro dias sem dirigir a palavra a Alice e trocaram-na de quarto. Alice ficou inicialmente sozinha no grande quarto da ala norte. Na hora do almoço Alice, que não freqüentava as aulas desde o acontecido, depois de quatro dias, decidiu sair do quarto e ir ao refeitório, até então ela não comia nada além de rações de escoteiros que carregava na bolsa, porém, elas acabaram. Ela caminhou até o refeitório, vestindo um suéter azul e com o cabelo amarrado no alto da cabeça.

Eis que a jovem bondosa decidiu sair do casulo. Tristemente a primeira pessoa com que ela cruzou foi Hard. Alice estava absurdamente estressada com ele, pois ela desconfiava que Hard pudesse saber quem era ou até mesmo ser o assassino que todos queriam conhecer.

Não me dirija a palavra, seu babaca! Ela passou por ele.

Eu amo garotas com essa marra! Fico enlouquecido! Hard disse segurando o braço dela. Alice deu um soco no lado direito do rosto dele.

Já disse para não me segurar mais! Gritou Alice, enquanto Hugo passava de longe e via.

O que é isso? Hugo correu até eles, perguntando. Hard com a mão no rosto ia se recompondo. Por que o uso da violência, senhorita Holmes?

Acontece que não quero esse cara encostando as mãos nojentas dele em mim. Respondeu Alice rudemente.

Mas não deveria socá-lo, apenas por encostar em você. Disse Hugo, olhando para o rosto de Hard, que fingia sentir dor.

Jura? O que vai fazer comigo? Chamar meu pai? Não, você não vai. Por que ele tem poder e você tem medo desse nome “Holmes”. Por que fui sair daquele maldito quarto? Pra ter que ver gente como vocês? Melhor ser cega! Enquanto Alice falava Hugo apenas ouvia calado e Hard achava graça. Com licença! Ela passou por Hugo, que remoído olhou para Hard, que estava sorridente.

Siga seu caminho, Eduard! Disse o professor.

Acho que o soco que você levou foi mais forte que o meu, professor. Chora não, viu! Hard passou gargalhando em direção aos quartos, enquanto Hugo engolia a seco o desabafo de Alice.

Todos os alunos da ala norte já estavam terminando de almoçar quando Alice chegou ao refeitório. Muitos olhavam para ela, estranhando o fato da menina ter saído do quarto. Alice seguiu até uma máquina que montava as refeições. “Qual é seu desejo, aluno?” a voz robótica da maquina dizia, ao perceber a aproximação e mostrava o cardápio disponível. Alice escolheu lasanha e a máquina liberou o prato em um minuto. “Está pronto!”, anunciou a maquina, enquanto uma portinha de vidro se abria e o prato aparecia. Alice pegou o prato e seguiu até a mesa mais próxima.

Que bom te ver outra vez, Alice! Ana parou de frente para a mesa e disse sorrindo sarcasticamente. O laudo da pericia chegou. Sabe que independente do resultado você foi assassina, porque confiei em você, mas falou de nós. Acabou com tudo que eu tinha. Infelizmente, erraram o tiro, agora você vai pagar pelo que fez.

Quantas vezes eu terei que dizer que eu não falei nada a ninguém! Alice se colocou de pé e olhou nos olhos de Ana.

Queria acreditar em você! Entretanto me contaram a sua história, mais uma riquinha que não tolera a ideia de um pobre ser melhor que você. A pior espécie! Ana insistia em acusar Alice. Eles vão informar o resultado! Vamos saber mais sobre o assassino. Espero que a próxima vitima seja você! A amargurada menina passou por Ana e esbarrou no ombro dela.

Alice terminou o almoço e sentada sozinha no refeitório, olhou para o prato, um tanto já vazio e começou a chorar. Ela voltou anos atrás, lembrando de sua mãe. Foi depois do almoço, o prato estava quase que igual ao como estava naquele instante.

Filha! Olha pra mim! Mamãe vai viajar. Preciso passar um tempo fora e você fica com seu pai. Eu sei que você entende. Mamãe vai resolver umas coisas e eu prometo que vou voltar pra você. Certo? Alice ouvia sua mãe e concordava com a cabeça. Escuta, não seja como a mamãe! Se existir algo que você pense em desistir na vida, faça de tudo o possível para lutar por aquilo. Tudo que exige uma luta, pode gerar uma vitória. Quando você amar a alguém na sua vida, faça o que puder para que ela saiba o que sente, pois um dia pode ser que seja tarde demais. Entendeu?

Karina! Não faça isso! Você precisa me entender. Ivan chegava a cozinha, inconformado.

A mamãe te ama! Até logo! Karina disse, beijando a testa de Alice e pegando algumas bolsas e seu bebê.

Alice secou as lágrimas, após ser invadida por aquelas lembranças. E até hoje nada não é? A menina se levantou e levou sua louça até o balcão. Então voltou a pensar em Samuel. Ela lembrou do momento que levantou ele, com a ajuda de Gabriel e por alguns segundos, deitou ele no colo dela e ele sorriu, ainda quase que inconsciente. “Quando amar alguém na sua vida, faça o que puder para que ela saiba o que sente, pois um dia pode ser que seja tarde demais.” Alice lembrou das palavras de sua mãe. O que ainda estou fazendo aqui?

Algum problema, Alice? O schoolpad, quase mudo de Alice, falou algo.

Preciso encontrar Samuel Link! Alice disse com lágrimas nos olhos. Acho que ele precisa saber a verdade de uma vez. Tenho que consertar o que fiz.

Já o detectei! Alice pegou o schoolpad e ao olhar, correu, seguindo as coordenadas dele.

Ela correu, sorrindo e chorando ao mesmo tempo. Alice havia se apaixonado por Samuel no instante em que ele sorriu e seguiu se apaixonando a cada lembrança. Ela não o tirava mais da cabeça e correu. Ao passar por uma sala ela ouviu o nome dele e ficou próxima a porta, que estava entre aberta, para ouvir o que Hugo falava sobre Samuel.

Samuel Link estava muito próximo a cena do crime, não foi ele! Sim, sim. Espera, o senhor quer que eu diga ao detetive para mentir sobre a perícia e acuse Samuel Link mesmo assim? Isso será uma honra, senhor! Hugo estava ao telefone e ao perceber que a porta não havia fechado foi até ela. Alice se afastou um pouco, com medo de que pudesse ser vista. Sim, senhor! Certificarei de que Samuel Link será expulso e voltará para a província de onde veio. Hugo fechou a porta. Alice cerrou os lábios e pensou consigo que era culpa dela. Uma batalha mental começou na mente dela, que a principio queria mesmo que Sam fosse expulso para ficar longe do perigo, por outro lado ela o queria perto.

Independente do que for ele precisa saber o que sinto. Ela voltou a correr seguindo as coordenadas que recebia de seu schoolpad. Ao olhar para trás, viu que Hugo saia da sala, que era uma sala de funcionários do setor alimentício da escola. Alice entrou no corredor para fugir da vista dele, porém, ele também estava indo em direção a saída. A menina se encolheu atrás de uma planta, que ficava quase na porta do prédio.

O prédio alimentício da ala norte era como uma praça de alimentação de dois andares, atendendo as exigências da escola. Era administrado por empresas privadas, que trabalhavam em conjunto com outras empresas. No térreo ficavam as salas de funcionários, a cozinha geral da escola e o refeitório. No andar de cima ficavam as lojas de doces e outros alimentos, como mercearias, soverterias, além de fast foods variados. A school elite poderia ter sido uma grande forma de dar empregos para os pobres das outras províncias, porém, eles criaram robôs que trabalhavam como pessoas, para reduzir a mão de obra humana, evitando gerar custos. Era um espelho do egoísmo dos cidadãos de Elite.

Hugo passou por Alice e não a notou ali.

Ela suspirou e saiu em direção a praça de Guilhermo, a fronteira para a ala leste.

Alice, você está excedendo seus limites! Alice cuidadosamente atravessou a fronteira, que agora era demarcada por uma faixa pintada no chão.

+++

Os alunos da ala leste estavam no fim do horário de descanso e iriam para as turmas especificas. Na avaliação geral, os coordenadores classificavam os alunos em três níveis. O primeiro era para definir a turma, se seriam da Influence Class ou da Acsses Class. O segundo era para ver o quanto deveria ser investido em cada um. O terceiro era vocacional. Alunos com habilidades de defesa e força eram encaminhados a aulas militares, onde seriam treinados para entrar para a PROPEC, ou para outros setores de defesa de Elite. Outros alunos eram encaminhados para aulas de artes, outros para magistério, outros para o poder legislativo e assim por diante. Samuel estava encaminhado para ser treinado para defender Elite. Foi ordenado a todos os alunos que iriam para essa turma especifica, que fossem em seus quartos e pegassem os assessórios que seriam liberados em seus armários.

Então agora vai começar a ação, Sam! Dizia Taylor, vestindo a roupa que era exigida. Ele estaria nas mesmas aulas que Sam.

Só queria entender onde eles viram habilidades em mim. Sam vestia-se e continuava a procurar respostas que não teria nem tão cedo.

Eles só liberaram a roupa mesmo! Já vou indo irmão! Estou louco pra descobrir como será essa aula. Disse Taylor saindo do quarto.

Sam ainda estava meio enrolado para entender como fecharia o zíper nas costas. Quando finalmente conseguiu, olhou no espelho e sorriu do como aquele traje lhe caía mal. Era completamente justo e feito de materiais resistentes a água, frio e ao calor extremo. Sam se sentia nu por estar tão apertado. Quando abriu a porta para sair, Jenyffer estava lá.

Vim desejar boa sorte! Jenyffer sorriu e abaixou a cabeça. Samuel a abraçou, depois soltou ela lentamente, segurando a mão dela. Quase que involuntariamente eles se beijaram.

Alice, já cumpri com o objetivo! Samuel está à próxima direita! Você está em extremo perigo! Alice sorriu ao ouvir seu schoolpad dizer que Samuel estava perto. Quando virou no fim do corredor se deparou com o beijo de Sam e Jenyffer, foi como uma facada no peito dela. Alice voltou e se escorou na parede com lágrimas nos olhos, ela tentou segurar a vontade de chorar e lentamente foi voltando. Volte imediatamente Alice, você já foi vista! Alice ignorou e deixou a lágrima rolar.

C O N T I N U A...

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