top of page

POSTS RECENTES: 

SIGA

  • Facebook - Grey Circle
  • Twitter - Grey Circle
  • YouTube - Grey Circle

ELITE - EPISÓDIO 9 - ESTILHAÇOS

  • Foto do escritor: utopiashunter
    utopiashunter
  • 6 de nov. de 2015
  • 10 min de leitura

NO EPISÓDIO ANTERIOR...

A morte de Douglas refletiu de forma grandiosa na School Elite, pois foi algo contra as leis da escola. Ana a namorada do menino se descontrolou. Samuel e Alice que viram a cena ficaram em estado de choque. O inspetor Shaw deixou a ordem de que quando encontrassem o assassino o expulsasse imediatamente. Alice que viu a cena de longe, contou a professora Jasmine que Sam estava na cena do crime, assim fazendo com que o jovem seja o primeiro suspeito de atirar em Douglas, crendo que ele seria expulso e ficaria livre das ameaças de morrer. Enquanto isso em Hamptom, Lívia descobre algo comprometedor sobre Ivan Holmes: Katherine é filha do poderoso ministro do rei!

EPISÓDIO 09 – ESTILHAÇOS

“Meu amor, sei que está lendo isso agora e sei também que sente minha falta, eu precisei ir embora. Deixei Alice com você, pois sei que ela já entende melhor as coisas, mas, quanto a Katherine, você não saberia dar a assistência que ela precisava, por isso a deixei com sua mãe, pois acredito que você pode vir vê-la aqui e que com Arícia ela crescerá melhor. Espero que um dia me entenda, mas eu precisei ir. Com amor e muita dor, Karina G. Holmes.”

Lívia leu àquela carta e sentiu que podia estar mais perto do que pensava da pessoa que poderia a salvar das mãos da falsa justiça de Elite. Ao terminar de ler cada palavra daquela, ela procurou o nome do pra quem ela seria destinada, mesmo já tendo certeza. Era para Ivan Holmes. Lívia ficou surpresa e seus olhos se inundaram.

Sinto falta do papai e da mamãe! Disse Kath. Lívia desceu correndo.

Você me enganou! Lívia parou de frente para Arícia. Disse que não tinha nenhuma ligação com Ivan Holmes, mas você é a mãe dele. Eu peço, por favor, me ajuda a chegar até ele! Lívia pediu com lágrimas nos olhos. Arícia encarou Lívia, porém, agora não era com desdém e sim com tristeza.

Não devia entrar lá! Quem deu autoridade para você invadir o escritório dele? Arícia se alterou. Saia da minha casa agora! Gritou a mulher, segurando Lívia e a conduzindo até a porta.

Não faz isso, vovó! Gritou Kath descendo as escadas.

Não! Você precisa me ajudar! Lívia implorou, porém, Arícia a colocou para o lado de fora, ela caiu na calçada e percebeu que tinha um carro da PROPEC parado em frente a entrada da floresta.

Lívia se arrastou para perto da porta, ficando escondida atrás de arbustos de uma pequena árvore que ficava na porta da casa de Arícia. O homem percebeu uma movimentação e caminhou lentamente na rua, olhando para a casa. Lívia encostou-se à porta, se encolhendo e fechando os olhos. Ele estava chegando bem perto, quando Arícia abriu a porta e puxou Lívia.

Algum problema, senhora? Perguntou o homem da PROPEC.

Meu cachorro estava fugindo. Respondeu Arícia, já fechando a porta.

Lívia! Kath abraçou a Lívia, que ofegante não escondia sua tensão.

Obrigada, obrigada mesmo! Lívia abraçou Arícia. A senhora seca estava com os olhos cheios de lágrimas a essa altura. De forma inesperada a senhora retribuiu ao abraço de Lívia.

Eu o desconsiderei como um filho, depois de o ver mandar um desses agentes malditos, matar uma família inteira que entrou por essa floresta. Arícia decidiu contar tudo a Lívia. Eu mandei que ele não aparecesse mais aqui! Ele era um filho amável, um jovem inteligente, mas nós éramos como aquela família. Nós viemos de lá como eles, como você. Aqui ele se casou e foi um ótimo marido e pai, porém, quando se mudou para a capital e se envolveu com o poder... Eu perdi meu filho. A própria Karina, que era apaixonada por ele e amava a família, ela não aguentou a mudança dele e decidiu deixar tudo para trás. Arícia se emocionava bastante contando aquilo a Lívia.

Não fica assim vovó! Kath abraçou a avó.

Quando a McGuire veio aqui, pedi a ela que fosse embora, que eu mesmo daria conta de matar você, ela aceitou fácil, pois aqui nessa área tem-se o costume de matar quem atravessa a floresta, porém, não consegui matar você, eu não consigo matar as pessoas com tanta facilidade como eles. Disse Arícia secando as lágrimas.

Muito obrigada! Lívia derramou algumas lágrimas.

Eu não sei o que aconteceu com meu filho, eu só sei que o meu Ivan, não está mais vivo. Por isso acho perigoso ir atrás dele. Arícia segurou as mãos de Lívia.

Eu tenho certeza que minha avó não se engana! Ela disse que Ivan Holmes era a única pessoa que poderia salvar a mim e a minha família, que na verdade só é ela e minha mãe. Aquele homem não é meu pai. Lívia cerrou os lábios. Eu ouvi tanto falarem mal do senhor Holmes, mas nunca deixei de acreditar no que minha avó dizia. “Se tem um homem de caráter em Elite é ele!” Eu preciso mesmo encontrar ele. Lívia expressou a total confiança que tinha nas palavras de sua avó.

Se é o que quer, vou te ajudar a chegar até ele! Arícia abraçou Lívia. Desculpa minha frieza com você no inicio. Acredite, sua esperança me deu fé!

+++

As turmas de toda a ala leste foram direcionadas a irem para as salas de aula. Existiam dois tipos de salas as de aulas teóricas e as de aulas práticas. A turma IC13, de Sam estava na sala teórica, esperando que algum professor se apresentasse, ou algo assim. A sala era como o auditório a mesa do professor ficava na parte mais baixa da sala e as mesas dos alunos ficavam como que numa arquibancada. Todos estavam em silêncio, pois estavam assustados com o que aconteceu em tão pouco tempo. Samuel estava deitado com a cabeça sobre os braços escorados na mesa e Jenyffer fazia carinhos na cabeça dele.

Sam? Está melhor, irmão? Perguntou Taylor que estava sentado na carteira atrás de Sam. Ele estava preocupado, pois tinha visto Sam em choque.

Estou! Sam respondeu sem levantar a cabeça.

Estou incomodando você, Samuel? Perguntou Jenyffer, tirando a mão do cabelo dele. Desculpa ser inconveniente!

Não está incomodando! Continua! Samuel levantou a cabeça e depois escorou na mesa novamente, mais perto dela. Sam fechou os olhos e lembrou-se de seu pai ordenando que ele passasse na prova para entrar em Elite e se vingar de seu tio. Jenyffer colocou a mão outra vez na cabeça dele e voltou a fazer o carinho.

Todos estavam falando muito baixo e apenas comentavam sobre o ocorrido. Jasmine entrou na sala e colocou as mãos sobre a mesa, abaixando a cabeça e suspirando. Ao ver a professora todos se calaram de vez e esperaram para ouvir o que ela diria.

Planejamos um período com mais paz em nossa escola, mas infelizmente a ambição humana e tão crescente, que fica difícil controlar. Vamos iniciar as nossas aulas sim, pois seguimos um modelo já estabelecido, mas imploro a vocês, alunos da minha classe, que não se repita isso com mais ninguém! Samuel Link! Chamou Jasmine. Sam levantou a cabeça e ergueu lentamente o braço. Desça já aqui! Ordenou a professora. Samuel se colocou de pé e desceu pelas escadas, sem entender. Todos olhavam para ele, alguns já com julgamentos. Daqui a pouco o professor de Línguas, iniciará as aulas com vocês! A professora disse aos outros alunos, enquanto Samuel chegava até ela. Siga-me! Ela foi em direção a saída da sala e Sam a acompanhou.

Ela caminhou a frente de Sam, sem nem mesmo olhar para ele. O que houve? Onde estamos indo? Ele perguntou, mas a professora seguia sem dar atenção a ele. Ela abriu a porta da sala dos professores da ala leste e fez sinal para que Samuel entrasse. Quando ele entrou, ela rapidamente pegou uma seringa e injetou no braço do menino. Ei! O que é isso?

Detector de mentiras, Samuel. Disse o professor Hugo. Sente-se!

Samuel sentou na cadeira e sua visão ficou um tanto embaçada, ele começou a coçar os olhos bruscamente. O que está acontecendo? Os olhos arderam e começaram a lagrimejar.

São reações ao seu nervosismo, Link. Acalme-se! Disse Jasmine, colocando um copo d’água na mão dele.

Ok. Responda sim ou não, Sr. Link. Apenas sim ou não! Disse Hugo. Você viu com detalhes o que aconteceu com Douglas Neiva? Perguntou Hugo, enquanto Samuel, ia recuperando a visão aos poucos.

Não! Quando Samuel respondeu, gritou com uma terrível dor no braço em que foi injetado algo, que parecia querer sair. Então algo no braço de Sam se levantou e ficou verde. O que é isso? Samuel gritou entre os dentes, pois sentia nervoso.

Você conhecia Douglas Neiva e Ana Beatriz Gouveia? Perguntou Hugo.

NÃO! Sam gritou e teve as outra vez àquelas reações.

Você atirou em Douglas Neiva? Hugo perguntou rapidamente.

Não! Não! Não! Sam bateu com força na mesa e mais uma vez aquilo no braço de Samuel ficou verde. Jasmine olhou para Hugo e confirmou com a cabeça.

Este detector está surtindo 100% de efeito? Hugo fez mais uma pergunta.

Sim! Sam responde, ficando mais aliviado. Agora aquilo ficou vermelho, então como uma cobra aquilo correu do braço de Sam e ele sentiu vontade imediata de vomitar, quando aquela cobrinha saiu pela sua boca e se debateu até se desfazer em um pó vermelho.

Por que essa pergunta? Sabe que nunca são 100%. Jasmine disse entregando a Sam uma tolha de papel.

Ele é culpado! Hugo disse com certeza. Ele se levantou, foi até um armário, protegido por senha e o abriu. Ele pegou uma pulseira e colocou no braço de Sam. Deixá-lo sob vigia, até que a perícia confirme. Se o disparo tiver partido da ala leste, como imagino que tenha sido, você estará expulso, amigão! Disse ele a Sam, que estava se recuperando.

Não pode ter tanta certeza disso, Hugo! Exclamou Jasmine indagando o professor.

Eu não fiz isso! Eu não menti! Sam alterado se pôs de pé.

Alice Holmes viu você na cena do crime e realmente você era quem estava mais próximo. Muitos conseguem enganar o detector. Disse o professor, se desviando de Samuel e indo em direção a porta. A perícia irá confirmar! Ele abriu a porta e saiu da sala.

Eu não posso voltar pra casa agora! Eu preciso trazer minha família! Sam estava se desesperando. Eu não atirei em ninguém. Nem mesmo tenho uma arma, ou sei fazer isso! Por favor, me ajuda! Sam implorou a professora.

Eu acredito em você! Fique calmo e vamos esperar a perícia. Jasmine tentou acalmar Sam.

Samuel voltou para a sala e todos ficaram olhando para ele e para a pulseira em seu braço. Ele se encaminhou até o lugar em que estava sentado, ao lado de Jenyffer na metade da sala.

O que houve? Jenyffer perguntou baixo, pois o professor já estava iniciando a aula.

Estão me acusando! Porque a tal de Alice Holmes me viu próximo ao local. Por que ela fez isso? Ela sabe que não fui eu. Dizia Sam, pensativo.

Você e Alice se conhecem? Jenyffer, já se preocupando, perguntou.

Cara, eles estão te acusando? Taylor, outra vez interrompeu, perguntando.

Sim. Sam levantou a mão e a pulseira estava piscando.

Samuel abaixou a cabeça outra vez e voltou a pensar, mas agora o que passava na cabeça dele era o porquê se Alice Holmes o acusar. Qual é a dessa garota? Me salva e me ajuda a chegar aqui, agora me acusa de matar alguém. Ele pensava, tentando achar a explicação cabível para o que Alice fez e ao mesmo tempo sentia que os mistérios dela estavam mexendo com ele.

+++

Alice ficou no quarto, olhando para Ana que dormia. A menina começou a chorar outra vez pensando no que tinha feito. Eu sei que não foi ele, mas eu sinto que será melhor se ele for embora. Pensava ela, olhando de longe para a foto de Ana e Douglas. Eu nunca gostei de ninguém assim antes. Eu não quero que seja ele o próximo, muito menos eu sendo quem vai o trazer para o perigo. Enquanto Alice pensava, Ana foi despertando e se sentou na cama.

Nossa! Por que eu dormi? Meu amor está me esperando! Ana levantou correndo e Alice se arrepiou toda ao ouvi-la falar aquilo. A menina apaixonada levantou e correu para o banheiro. Alice voltou a abraçar as pernas e colocar o rosto entre os joelhos para chorar. Ana começou a cantarolar no banheiro.

Deve ser a minha colega de quarto, acredito. Sabe? Eu amo mesmo o meu namorado, não sei se já te contei, mas ele é tudo que sobrou para mim. Eu fico segura quando estou com ele. Olha essa foto, como estamos lindos! Como é seu nome mesmo? Ana falava sem parar, enquanto penteava o cabelo, Alice, porém ficava calada, apenas balançando-se. Não chora não! Vou encontrar ele, até daqui a pouco! Ana saiu do quarto e Alice começou a chorar ainda mais.

A menina apaixonada passou correndo pelos corredores, desceu as escadas e todos ficavam olhando para ela assustados. Ela estava com um sorriso enorme no rosto. Então ela passou do lado de Hard, o jovem começou a sorrir e foi atrás dela.

Alice sabia que a sua colega de quarto se decepcionaria grandemente, pois não encontraria mais seu namorado, porém ela não teve forças para ir atrás dela. Alice, sua colega de quarto está se encaminhando para o perigo! Alertou outra vez o schoolpad dela. Alice sacudiu a cabeça, em negação. Então ela começou a pensar e se lembrar da sede que Hard estava de quem estava acima dele no ranking.

Espera! Aquele tiro não era para acertar o... Ela para ela! Alías ela foi a quinta colocada! Droga! Alice ao pensar nisso levantou-se correndo e saiu do quarto. Ela correu atrás de Ana pelos corredores.

Ana chegou ao parque de Guilhermo e ficou olhando para ver se Douglas chegava, porém não via nada. Que estranho! Ele não é de se atrasar!

Coleguinha! Seu namorado não vem não viu! Disse Hard se aproximando dela. Está vendo esse sangue aí no chão? Então, é dele! Ele tomou um headshot e partiu dessa. Morreu! Hard sorria, enquanto Ana olhava para o chão, ainda um tanto sujo com sangue.

O que você está falando? Ela olhava atônita para o chão.

Devem ter descoberto que ele tinha uma boa posição no ranking, aí mandaram bala na cabeça dele. Hard sorrindo anunciou de forma bruta. Até mais! Disse o maldoso, subindo as escadas de gesso e passando por Alice, piscando o olho.

Alice desceu as escadas e Ana estava ajoelhada olhando para o chão e começando a se lembrar da ultima vez que viu o namorado. Ana olhou para cima e viu Alice se aproximar correndo.

Maldita! Gritou Ana correndo para cima de Alice e dando uma tapa na cara dela. Eu confiei em você! Só falei para você nossas posições no ranking. Foi você que matou ele? Foi você! Ana estava incontrolável, equanto Hard ficou de longe observando o que acontecia.

Um agente da perícia se aproximou das duas meninas. Não podem ficar aí! Saiam! Chegava ele ordenando.

Ela matou meu namorado! Ela o matou! Disse Ana apontando para Alice. O homem olhou para Alice, que se mantinha sem reação.

C O N T I N U A...

+++

Obrigado por estar acompanhando nossa primeira série!

Em breve teremos NOVAS séries!

 
 
 

Comments


PROCURE POR TAGS: 

© Copyright 2015 - All Rights Reserved 

  • b-facebook
  • Twitter Round
  • YouTube - Black Circle
bottom of page