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ELITE - EPISÓDIO 03 - ACEPÇÃO

  • Foto do escritor: utopiashunter
    utopiashunter
  • 5 de out. de 2015
  • 13 min de leitura

NO EPISÓDIO ANTERIOR...

Depois de descobrirem que estavam aprovados na primeira etapa da SGL, Sam e seu amigo Gabriel acabaram se perdendo no meio de uma manifestação dos reprovados que perderam as chances de suas vidas. Centenas de jovens tentavam cruzar cladestinamente a fronteira de Central Elite, porém os agentes da PROPEC não permitiam e muitos acabaram mortos nessa luta. No meio da confusão Samuel acabou sendo ferido e foi resgatado cuidadosamente por um dos agentes de Elite, enquanto Gabriel fugia de concorrentes que tentavam o matar. Lívia encontrou por uma floresta que já se situava na poderosa terra de Elite.

EPISÓDIO 03 - ACEPÇÃO

Quando as árvores se acabaram, Lívia chegava uma rua dentro de Central Elite, algumas crianças corriam livremente, brincavam com um cachorro e corriam uma das outras, até perceberem que uma estranha saia do meio das árvores. Uma das meninas correu até ela. Lívia, porém, estava distraída olhando para aquela declaração que indicava que ela não tinha mesmo a opção de entrar ali com a legalidade necessária, a frustrada jovem apenas rasgou aquela declaração de reprovação e voltou a olhar para as crianças sorrindo, mas agora elas estavam olhando ainda mais assustadas. Então o frio da ponta daquela arma encostou na nuca de Lívia e seu sorriso se desfez lentamente e ela sentiu a morte chegar a ela.

Parada aí! A voz daquela senhora fez a aflição apertar o peito de Lívia. De onde você veio e o que quer? Era uma senhora alta, com cabelos grisalhos que quase chegavam à cintura, ela aparentava ter quase setenta anos de idade, porém estava bastante lúcida e forte.

Vai em frente! Lívia começou a derramar lágrimas que pareciam pesar. Aquela senhora olhou para uma das meninas que estavam assistindo àquela cena. A menininha tinha cabelos ruivos e era magrinha.

Volta de onde você veio! Disse a senhora, que viu a menininha levar as mãos ao rosto.

Prefiro morrer aqui, sabendo que pelo menos um dia eu realizei o sonho da minha mãe, do que morrer fora desse lugar! Lívia se entregava a morte, chorando quase que compulsivamente. A mulher empurrou a cabeça de Lívia com aquela arma.

Não, vovó! Por favor, não faz isso! A menininha correu e abraçou Lívia, que ficou pasma com a reação daquela criança. A mulher olhou para a cena por alguns segundos e respirando fundo abaixou a arma para o chão.

Obrigada! Obrigada! Obrigada! Lívia repetia sem parar, retribuindo ao carinho daquela criança e chorando com muito fervor e abraçando a menina. As outras crianças olhavam assustadas.

Solta ela, Katherine! Disse a senhora, que parecia ainda desconfiada.

Vovó, ajuda ela! Ela precisa de ajuda! A pequena Katherine, dizia abraçada com Lívia, olhando para a avó. A mulher cerrou os lábios, inconformada com a atitude da neta. Olhou para ver se alguém mais, além das crianças estava na rua. Vendo que não tinha ninguém, ela consentiu.

A senhora ajudou Lívia a levantar e decidiu levá-la para a sua casa. A casa daquela senhora era comum para uma casa em Central Elite. Feita em madeiras reforçadas, pintada de branco com detalhes azulados, porém as portas tinham todo um sistema de proteção. A senhora antes de passar pela porta digitou uma senha. Quando a porta abriu Lívia ficou meio receosa para entrar, porém a senhora ao perceber que naves, das mais tecnológicas, planavam sobre a região, puxou Lívia para dentro de sua casa.

Eles podem com lasers, detectar que não tem autorização. Disse a senhora fechando a porta, que ascendeu nas suas pontas com uma luz azul e apitou. Desculpa a recepção! Mas não foi a primeira a chegar aqui por essa floresta e geralmente quem passa por lá trás consigo imensos prejuízos.

Nem todos os lugares de Elite eram o que se podia ver. Existiam lugares, principalmente nas extremidades de fronteiras com províncias pobres, lugares que eram invadidos por ilegais e por isso tinham uma vigilância mais pesada da PROPEC, porém na fronteira da floresta era raro passar alguém, então a vigilância por lá eram dos próprios moradores, esses que geralmente eram parentes que ganhavam a autorização por meio dos alunos de School Elite.

Você tem quantos anos? Perguntou Katherine, com muita felicidade por ter uma visitante. Lívia olhou para ela, ainda um pouco retraída, respondeu. Ela olhou para aquela menina com uma admiração, que nunca havia olhado para ninguém e era reciproco.

Como uma menina tão frágil conseguiu furar o bloqueio da PROPEC, entrar e passar pela floresta? A mulher ainda não estava confiando em Lívia.

Parece que estavam focados na passagem principal e não acreditaram que era possível passar por dentro da floresta. Eu já estudava essa passagem. Eu sei que não sou confiável, talvez aos olhos da senhora, mas... Só uma chance é o que eu preciso! Lívia ajoelhou-se aos pés daquela mulher e voltou a chorar. Eu fiquei a uma posição de passar na prova e se eu voltar para minha casa, terei que morar na rua.

Não faz isso! Pediu a mulher, porém Lívia seguiu pedindo ajuda nos pés dela. EU JÁ PEDI PARA NÃO FAZER ISSO, SE COLOQUE DE PÉ! Gritou a mulher. Lívia, secou suas lágrimas e se pôs de pé. Como pretende ficar aqui? Perguntou a mulher.

Eu sei que se eu chegar diante de Ivan Holmes, ele irá me ajudar. Respondeu Lívia.

Ivan Holmes? A senhora se assustou. Qual é sua ligação com ele? Perguntou a mulher.

A minha avó sempre me disse que ele é um homem bom, que o dia que eu entrasse na School Elite e o conhecesse, ele me ajudaria. Lívia respondeu, enquanto a pequena Katherine se agarrou a ela.

Ivan Holmes é só mais um capitalista de Elite, garota! Desista desse sonho! Provavelmente sua avó não o conhecia para dizer que ele é um homem bom. A mulher foi áspera e deu as costas. Lívia tocou no ombro dela.

Você o conhece? Lívia perguntou arregalando os olhos e querendo voltar a se ajoelhar. A mulher a segurou antes que ela voltasse ao chão.

Não se atreva! Ela levantou Lívia e olhou nos olhos dela. Tudo que sei de Ivan Holmes é o que vejo pelas noticias. Respondeu a mulher rudemente.

Só vou precisar de algumas semanas! Lívia implorou, olhando para o chão. Katherine olhou ansiosa para a avó e sorriu. A mulher apenas consentiu com a cabeça, para a alegria de Katherine e alívio de Lívia.

+ + +

Kim não conseguiu achar Gabriel e voltou para o carro. O desgraçado se escondeu. Disse ele bufando, quando o carro saiu dali em alta velocidade. Elizabeth olhou com reprovação para Kim e ele desviou o olhar para a janela.

Meu pai gastou tudo que tinha com esse carro, porque prometi que seria o melhor da província, mas aquele moleque desgraçado, ficou em terceiro lugar! Hard bateu com as mãos no volante. O carro dele era um tipo popular preto e quase que enferrujado.

Cara, na verdade, seu pai não era rico suficiente para entrar para Elite e gastou tudo que restava, com medo de descobrirem que ele ainda tinha dinheiro. Você sabe que foi isso! Disse Kim, emburrado.

Meu pai é rico! Ele só foi burro. Para de falar isso, ou te deixo por aí mesmo, infeliz! Hard gritou, inconformado com as palavras de Kim. Ele não se conformava de seu pai não ter sido considerado capaz de entrar nas terras de Elite. Eu vou entrar naquele lugar e matar todos que não aceitaram minha família! Vou ser o melhor e governar tudo. Dizia Hard com ódio.

Gabriel acordou com dores terríveis, ele tentou se levantar, porém não foi tão fácil. Ele esticou os braços para se segurar numa pedra que podia o ajudar a sair dali e que também serviu como esconderijo. Gritando ele se ergueu até conseguir se impulsionar para sair do buraco. Apesar de toda dor, a queda não tinha sido tão forte a ponto de machucá-lo gravemente. Isso porque não era eu que eles estavam procurando. Gabriel esticou os braços a ponto de estalar os ossos, rodou o ombro esquerdo, pois era aonde mais se concentrava a dor. Ele lentamente foi saindo do meio dos escombros, voltando para a rua, preocupado de se encontrar novamente com Kim, ou um dos outros dois concorrentes, que já se mostraram perigosos. O que será que fizeram com o Sam?Algumas pessoas ainda caminhavam desoladas pela rua e Gabriel preferiu voltar para casa, se misturando entre os outros jovens, pois não sabia quem poderia saber que ele tinha sido aprovado no meio de tantos desolados, ele estava com medo e olhava desconfiado para todos que estavam a sua volta.

+ + +

Você não sabe o quanto estou orgulhosa de você, meu filho! Samuel era abraçado por sua mãe, que repetia aquelas mesmas palavras repetidamente.

Obrigado mãe! Dizia Sam, que tentava preparar algumas coisas que poderia levar para a segunda etapa, que já seria no outro dia.

Todos os jovens que participaram da prova teriam aquele dia para saber seus resultados, nem todas as províncias tinham um CRI. Somente as mais influentes, como as do Oriente, ou as que faziam fronteira, por isso, muitos jovens que eram intimados a participar do processo seletivo, deixavam suas famílias e iam com agentes de Elite para as províncias que tinha acesso direto ao reino e caso não passassem eram largados por lá mesmo e tinham que procurar uma forma de voltar para suas províncias, ou mendigar nas ruas. Quando olhou, cuidadosamente pela brecha na cortina, Sam viu alguns jovens estranhos, que estavam desolados e sem rumo subindo pela rua da província dele.

Isso é muito triste mesmo, meu filho! Depois esses jovens acabam se tornando perigo para nosso povo. Clarisse falava sem parar. Porém, Samuel, estava pensando em Lívia e Gabriel e pouco ouvia o que sua mãe dizia.

Eu tinha que ir à casa do Gabriel, mãe! Saber se ele chegou, se ele está bem, se soube da Lívia. Sam se levantou. A mãe dele, o segurou pela mão.

Fica em casa! Ela cerrou os lábios e seus olhos se encheram de lágrimas. Estou com muito medo de você não voltar para casa amanhã. Fica aqui com sua mãe, deixa eu te ajudar a arrumar as coisas.

Mãe! Olha pra mim! Sam ajoelhou-se de frente pra senhora Link. Eu não vou voltar para casa amanhã, só venho aqui para buscar vocês, com o passaporte que precisam. Sam abraçou sua mãe e viu Lucas acuado, olhando pela brecha da porta. Samuel sorriu e o chamou para aquele abraço. O pequeno correu e abraçou sua mãe e seu irmão.

O Sam vai morrer? Lucas perguntou, olhando para Clarisse.

Claro que não, irmão! Sam, ajoelhado, segurou Lucas pelo ombro e olhou nos olhos dele. Eu prometo que vou voltar aqui com um presente para você e vou te levar para brincar bem ali. Samuel apontou para o quadro que tinha uma foto do grandioso Parque dos Holmes. Os olhos de Lucas brilharam, ele abriu um sorriso enorme.

Vou te esperar então! Lucas disse abraçando Samuel.

Agora bate aqui! Sam soltou o irmão, esticou a mão e Lucas bateu. Combinado! Disse Sam e viu seu irmão comemorar. Samuel sorriu para Clarisse e decidiu ficar em casa com sua família.

A noite foi longa para todos os jovens que participaram da prova. Para os que não passaram, porque perderam a chance de suas vidas. Para os que passaram, também fora quase impossível dormir, pois a, temida e misteriosa, segunda etapa já seria no outro dia, pois os seletores trabalhavam rapidamente e como todos os anos era esperado que nem todos os aprovados conseguissem chegar vivos no dia seguinte. Então nos computadores que trabalhavam sem parar em Elite pôde-se detectar uma morte entre os aprovados e o nome de Lívia subia para a trecentésima posição no ranking. Ela estava entre os aprovados, porém, não saberia disso.

Todos os trezentos aprovados deviam estar chegando ao CRI naquela manhã. Todos mantinham suas posições em segredo, pois ainda criam que influenciaria na segunda etapa.

Samuel estava se preparando para sair. A declaração de aprovação informava que apenas deveria levar poucas roupas e materiais pessoais e estava tudo pronto. A ideia era que já levassem suas malas, pois quem fosse aprovado iria direto para Elite. Então Sam ouviu um carro parar na frente de sua casa e viu pela janela que era novamente um daqueles carros de Central Elite. Clarisse chegou à porta do quarto de Sam. Vieram te buscar! Lucas correu até o irmão.

Eu vou te esperar mesmo em! Disse o menino apertando Samuel. Ele bateu na mão do irmão, depois abraçou forte a sua mãe. Jensen olhava de longe, mas não se aproximava.

Eu te amo! E vou voltar! Samuel disse, enquanto a mãe chorava compulsivamente. Ele foi para o carro e eram os guardas da sargento McGuire, porém ela não estava lá.

Temos a missão de levá-lo ao Centro de Relações Internacionais da sua província. Disse um dos guardas, abrindo a porta do carro.

Estão buscando a todos? Sam perguntou desconfiado antes de entrar.

Você foi o terceiro colocado, Samuel Link! Por isso os cuidados. Cada um está tendo o que mereceu. Respondeu o guarda. Então Samuel entrou no carro, olhou para a porta de sua casa e sua família estava lá, até mesmo seu pai, que até ali não tinha nem mesmo falado com ele, estava na porta o vendo ir embora. Jensen ergueu a mão e balançou a cabeça, aquilo não fora uma grande despedida, porém, para Sam foi uma cena que ele levará consigo.

Samuel chegou minutos depois no CRI e lá estavam mais outros aprovados. Ele saiu do carro e ficou procurando para ver se encontrava um de seus amigos.

Cara, cara, cara! Você ta aqui! Gabriel empurrou levemente seu amigo, ao o ver e o abraçou. Achei que tinha acontecido algo mais grave. Gabriel soltou o amigo e ficou olhando a sua volta. Fiquei muito preocupado. Você não imagina o que aconteceu, Sam. Aqueles loucos furados de preto queriam me matar e estavam procurando era por você. Meu pai me trouxe até aqui, pois estava com medo de eles me atacarem, ou algo assim.

Ninguém me atacou não. Eu nunca imaginei ser tão bem tratado por pessoas de Elite como fui ontem, eles cuidaram de mim, me levaram até a minha casa com esses carros deles. E ainda me buscaram em casa hoje, só porque fui o terceiro colocado. Do mesmo jeito que os poderosos me tratam bem, fiquei sabendo que entre os aprovados serei odiado, por conta da minha posição. Por isso eles ficaram com tanto ódio. E sabe da Lívia? Enquanto Sam falava baixo com Gabriel, todos que estavam à volta ficaram olhando como Samuel chegou escoltado e comentavam entre si.

Ela não voltou para casa ontem. A minha tia chorou muito, mas o meu tio nem mesmo se importou. Gabriel falou baixo, para não ser ouvido e Sam abaixou a cabeça, pensando na amiga.

Horário estourado! Atenção! Entrem! Anunciou pelos alto-falantes um homem, que olhava de uma torre. Todos entraram e lá estavam também Kim, Elizabeth e Hard, eles olhavam com ódio para Samuel. Estão proibidos a partir de agora de ter qualquer contato entre si. Ali está a nave que os levará para a Sede de Relações Internacionais que fica na província de nome desconhecido. Lá estarão todos os trezentos aprovados. É o que cremos! Agora se encaminhem para a nave, lá deverão se identificar com seus polegares direitos e então poderão subir e se encaminharem a seus lugares. E agora estão proibidos de tentar algo contra outro candidato, com risco de desclassificação.

É o lugar que tem aquela ponte, a Scrool, que eles chamam de Sem Volta, que tem essa sede? Gabriel perguntou quase que cochichando com Sam, que não respondeu nada.

Todos foram em direção a nave que não era tão grande, parecia como que com um tubarão, toda em aço e com vidros blindados. Lá encontraram cadeiras com cintos de segurança e acima de suas cabeças um lugar para colocarem suas malas. Cada um procurou sua cadeira, pois a cima aparecia o nome em uma tela de luzes LED. Quando se ajeitou, Samuel percebeu que estava de frente para Hard, que não parava de encarar. Então a nave fechou as portas e as luzes se acenderam e ela se ergueu no pátio do CRI da província. Hard sorriu ameaçadoramente para Sam, que olhou sem medo bem dentro dos olhos de Hard.

Apesar de não demonstrar medo para os outros concorrentes, Samuel estava com as mãos suadas e se controlava para não tremer. Seu coração palpitava sem controle e não era possível ver nada do lado de fora, mas eles estavam voando por cima de Central Elite. Todas as cadeiras na nave eram posicionadas de frente umas para as outras e os candidatos se olhavam desconfiados. Até que todos foram impulsionados para cima e a porta se abriu.

Nós estamos em Elite? Perguntou uma das garotas na nave. O homem que supervisionava chegou até aquela garota e colocou a arma na cabeça dela.

Se falar mais uma palavra será desclassificada! Ela olhou para a ponta daquela arma e fechou os olhos. Desçam e deixem suas malas, elas chegarão aonde você chegar depois. Disse ele depois que os cintos se abriram. Samuel observava a menina que correu assustada para fora da nave. Algum problema? Perguntou o homem. Samuel negou com a cabeça e saiu, seguindo a todos.

Gabriel ficou procurando por Sam e uma tela enorme que ficava no alto anunciava a contagem final de 296 aprovados presentes e depois ia aparecendo a imagem dos quatro que faltavam.

Gabriel, é a Lívia! Sam chegava por trás do amigo e Gabriel ficou estatelado, olhando para a tela. Gabriel apontou para aquela tela.

Ela devia estar aqui, devia ter voltado para casa ontem, mas não voltou porque deve ter achado que não, mas ela passou. Então ela... Gabriel não conseguiu dizer, mas imaginou que a prima teria se suicidado, ou sido assassinada.

Atenção! Tempo de inscrição para a segunda etapa está encerrado! Anunciou uma voz robótica em alto e bom som. Ouvia muito barulho. A Sede geral do CRI era como um estádio de futebol, porém menor, como uma arena de esportes.

Não aguento mais ver ninguém morrer cara! Gabriel correu até um dos guardas e deu um soco em um deles. ONDE ELA ESTÁ? Gritou ele. Então o guarda o segurou pelo pescoço e o levantou, o menino começou a bater as pernas no ar.

Controla suas emoções e as guarde para quando a ação começar! Após dizer essas palavras de forma rude, o homem lançou Gabriel no chão e saiu andando. Só agora foi possível ver que era apenas um robô. Gabriel ia lembrando-se de Lívia e se controlando para não chorar no meio de tanta gente que o olhava. Enquanto um outro robô subia em um palco e a multidão de jovens se encaminhava até ele.

Atenção, candidatos! Essas são as instruções: A partir do momento em que aquele portão de acesso a arena se abrir, não poderão pensar mais em nada, apenas em chegar até o fim, será como uma corrida. Passaram por um salão de acessórios, lá escolheram os seus e entraram na arena quando a luz ascender e o próximo portão se abrir. Nessa arena deverão conseguir atravessar até o outro lado antes que ela se feche, apenas 200 poderão entrar e quando passarem pelo portal dos fundos estarão na ponte de Scrool. A partir dali estarão a um passo de pisar nas terras de Elite. A chamada Ponte de Scrool tem uma regra Sobreviver e chegar até o fim, quando a ponte se acabar estarão em Central Elite, porém, somente 100 candidatos, os primeiros, ou sobreviventes conseguirão as vagas. Lembrando que: Não existe lei! Apenas seja o melhor! Anunciava de um palco no pátio um robô, que vestia terno preto com uma gravata verde, ele estava feliz e sorridente e o que ele falava ia aparecendo em um telão que ficava atrás dele. Enquanto as instruções eram dadas Gabriel se levantou, com os olhos vermelhos e, como todos, voltou a atenção para o robô.

Está pronto, “top three”? Perguntou Hard, que chegou esbarrando em Samuel e parando ao lado dele.

O portão da arena está aberto! Gritou o robô.

Sam olhou nos olhos de Hard. Nunca estive tão pronto! Então todos correram em direção ao portão de acesso a arena.

C O N T I N U A . . .

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E para o próximo #EliteEp4

Se ainda não leu o episódio anterior, não perca tempo: EPISÓDIO 02 - AVANTE

 
 
 

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